quarta-feira, 4 de abril de 2012

O que é ter bom gosto?


Quando se fala em bom gosto, pensamos em roupas discretas, que combinam e possuem cores neutras; remetendo até à realeza da Inglaterra. Contudo, a moda feminina de qualidade vai muito além da sobriedade, o que muitos consideram ser extremamente fino e não imaginam que o clássico e discreto pode soar antiquado e cafona. É necessário estar informado sobre as tendências, saber do que você gosta e ter cabeça aberta, evitando uma mente limitada. O mundo fashion transcende regras e inflexibilidades, tudo está em constante mudança e renovação. Prova disso é o color block – pra quem não sabe, mistura de roupas e acessórios com cores fortes - que anda aparecendo com frequência nas passarelas das grifes mais renomadas de todo o mundo.

Já que o bom gosto é relativo, a autenticidade é a maior das virtudes
A preocupação número um dos "agentes da moda" hoje é o conforto, usabilidade e segurança - sim, segurança! - do consumidor, bem diferente da época em que eram usadas anáguas em arco para dar a amplitude requerida às saias das pobres mulheres que acabaram morrendo devido à atração dos raios em seus piqueniques ou do século XIX, quando foram introduzidos os "dândis", cujo adereço de pescoço não possibilitava a mobilidade da cabeça, ocasionando a morte de cavalheiros que, sem poder ver, ao atravessar eram atropelados por carruagens. É fato que a moda se transformou de uma maneira impressionante, hoje temos calçados ortopédicos - e nem por isso menos charmosos - em contraste com aqueles da China, que comprimiam os pés das chamadas Geishas, deixando-os (de maneira obviamente cruel) com pouco mais de cinco centímetros.


Isso mostra que não devemos nos sacrificar por algo que consideram bonito ou de bom gosto, tudo é relativo, não há lei. É fato inexorável que a moda feminina mudou completamente de uns tempos pra cá, o surgimento da Chanel foi fundamental para a libertação da mulher, merece destaque a criação da leve e elegante bolsa clássica - cujas imitações são vistas em qualquer esquina - criada pela brilhante Coco Chanel. Percebe-se até hoje a influencia de grifes tradicionais em lojas renomadas como Zara, Animale e Osklen.

Laura Lira

5 comentários:

  1. Hum texto muito bom, realmente este ultimo paragrafo estou de total apoio. Não devemos ser escravas da moda e sim amigas,seguir a tendencia de forma correta e sem exagero usar aquilo o que mais achamos confortável porém que combine com o nosso estilo imagina só na época de Maria Antonieta todas usavam aquelas roupas super quentes só poque achavam que era moda nossa imagina isso no calor de Recife , nossa insuportável não aguentaria e graças a grandes estilistas que hoje em dia temos roupas feitas com bom gosto e sem sair de classe,UM SALVE PARA COCO CHANEL

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    1. Muito obrigado querida, você esta super certa "SALVE PARA COCO CHANEL"

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  2. Maravilhosa esta postagem Felipe, você é um fofooooo.
    Estou aprendendo sobre as vestimentas na faculdade, desde a pré-história até os dias de hoje, foi enriquecedor isso, pois eu ainda estou estudando a Grécia, quando eu chegar no XIX vou estar mais a par e poder entender com mais facilidade as roupas da época, que na verdade nem poderia ser chamadas de roupas e sim de "penitência" né? rsrsrs
    Um forte abraço!
    Ahhhh, já estava esquecendo, estou finalizando uma postagem que vou mostrar o que estou aprendendo na faculdade, convido a você e seus leitores a visitar meu Blog!

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    1. Valeu querido, você também é um fofo e pode ter certeza que estarei lá no seu blog lhe prestigiando na sua postagem!!!!

      Felipe Alef :)

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  3. Em relação ao seu comentário sobre as Gueishas, elas eram cortesãs japonesas, e não chinesas. O deplorável costume de quebrar os pés das mulheres para que ficassem diminutos era comum somente na China e durou até o começo do século 20.

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